Educação é fator chave para indústria voltar a crescer

Data da postagem: 20/06/2013

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou a educacão como fator chave para aumentar os níveis de produtividade da indústria brasileira, em seu “Mapa Estratégico da Indústria 2013 – 2022”. Robson Andrade, presidente da CNI, apresentou o estudo ontem em Brasília, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. O documento estabelece metas e diretrizes para melhoria da indústria nacional e o aumento de competitividade.

Para a CNI, a baixa qualidade da educação básica, a reduzida oferta de ensino profissional e as deficiências no ensino superior no país limitam a capacidade de inovar e a competitividade das empresas.

O documento lembra que o “Relatório Global de Competitividade 2012 – 2013”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, coloca o Brasil na 126 a posição em termos de qualidade da educação primária, atrás de países como México, Chile, Rússia e Espanha, e na 57ª posição no pilar educação superior e treinamento. Em termos de disponibilidade de engenheiros e cientistas, o mesmo relato rio avalia que o Brasil está na 113ª posição entre 144 países.

O documento da CNI destaca ainda, como tendências nacionais de forte impacto na indústria, o crescimento do mercado consumidor interno, as transformações estruturais da população brasileira com destaque para o acelerado envelhecimento populacional e a reconfiguração espacial da atividade econômica. Essas tendências, para a Confederação, são ameaças, mas também oportunidades para a indústria brasileira.

De acordo com o estudo, a tendência é de que a classe C que já representa 55%, da população continue crescendo nos próximos anos, sustentando o mercado interno brasileiro. A consolidação de um mercado interno vigoroso é uma vantagem a ser explorada.

Por Brasil Econômico

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