Força Sindical realiza passeata para fechar Março Mulher

Data da postagem: 31/03/2015
Tiago Santana

Tiago Santana

Trabalhadoras de diferentes categorias filiadas à Força Sindical participaram ontem (dia 30) da passeata organizada pela Secretaria Nacional da Mulher da Central para fechar as comemorações do Março Mulher. Sindicatos e federações realizaram manifestações ao longo do mês para homenagear as mulheres, já que o Dia Internacional da Mulher foi no dia 8. “Temos muitos desafios pela frente e escolhemos manter o foco em alguns temas neste ano para que nossas reivindicações sejam atendidas”, explica Maria Auxiliadora dos Santos, secretária da Mulher da Central.

As mulheres saíram em passeata do prédio do Sindicato dos Metalúrgicos de SP, na rua Galvão Bueno, na Liberdade, passaram pela Praça da Sé e terminaram no Pátio do Colégio. Os temas definidos  para 2015 foram pelo fim da violência contra a mulher; contra assédio moral e sexual; pela igualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho; pela revogação das MPs (medidas provisórias) 664 e 665, que limitam o acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego, ao abono salarial, ao seguro-defeso e às pensões.

As secretárias da Mulher de vários estados comentaram os temas que escolheram para este ano. Maria Nelcy (MG) declara que os homens precisam se atualizar para conviver com a mulher que hoje tem mais consciência de seus direitos. Esta bandeira de luta também foi citada por Maria do Amparo (BA),  Francisdalva de Sousa Lima (PI) e Terezinha Maria do Rosário (DF). Para Terezinha, a retirada de direito no caso da pensão por morte é uma agressão às mulheres.

Já Elvira Graebin (RS) é importante lutar pela revogação das medidas provisórias 664 e 665 porque não dá para perder  direitos  já conquistados e também lutar contra a violência.

Neuralice Maina (PR) conta o empenho da Central para combater o alto índice de violência contra a mulher em seu estado. Para Tania Pompermayer (SC) as mulheres precisam lutar pela igualdade e combate a violência.

Creches para as trabalhadoras deixarem seus filhos enquanto trabalham foi outra reivindicação citada pelas companheiras Olga Araújo (PE) e Amália Barbosa Lima Cunha (MA). Eugênia Elza (CE) defendeu a necessidade de a mulher conquistar mais direitos.

Fonte: Força Sindical

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