Mulheres têm mais potencial, mas ganham menos
Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indica que as mulheres são, em média, mais educadas, mais experientes e mais produtivas do que seus colegas do sexo masculino. No entanto, elas ainda ganham salários menores.
No último relatório sobre Salário Global, a organização conclui que homens recebem mais do que as mulheres em todos os 38 países analisados.
A maior diferença na remuneração está nos Estados Unidos. Lá as mulheres ganham, em média, 64,2 dólares para cada 100 dólares recebidos pelos homens.
Segundo a OIT, esse abismo pode ser explicado, em grande parte, por fatores como a maior produtividade, educação ou experiência do sexo masculino.
Em países da Europa e no Brasil as mulheres pontuaram mais do que os homens nestes quesitos, mas ainda assim persistem as disparidades salariais. A discriminação é apontada pela OIT como um dos fatores para a diferença de salário.
Em média, nos 26 países europeus pesquisados, as mulheres deveriam receber 0,9% a mais do que os homens. O que se observa, no entanto, é um salário 19% menor.
Segundo o levantamento, Rússia e Brasil são os países onde há maior diferença entre o salário real e o que deveria ser pago – levando em consideração os fatores educação, experiência e produtividade. As russas ganham 33% menos do que os homens.
Fonte: De Paris, Milton Blay