Não à redução de direitos: Central intensifica luta para manter os direitos

Data da postagem: 21/06/2016

forçasindical

A Força Sindical e as demais Centrais vão intensificar a luta para manter os direitos dos trabalhadores e evitar o aumento da desigualdade social com a recessão que o País enfrenta. “Nestes tempos de crise, com 12 milhões de desempregados, precisamos neutralizar as manobras daqueles que querem retirar direitos e lutar, junto ao governo e o Congresso, para que sejam aprovadas medidas que beneficiem os trabalhadores”, declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo Solidariedade-SP.

“Toda ação sindical é voltada para reduzir a desigualdade social no País. Vamos lutar, sempre, para que os trabalhadores tenham salários dignos. Mesmo em tempos bicudos como agora, não deixamos de mobilizar as bases e fazer paralisações para conquistar reajustes salariais melhores nas Convenções Coletivas das categorias”, afirma João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

“O País só sairá da crise com reajustes salariais dignos, que aumentam o poder de compra dos trabalhadores e faz a economia girar”, diz Paulinho. Segundo Paulinho, “é preciso estar alerta para evitar medidas que causem prejuízos aos trabalhadores, como mais limitações no pagamento do seguro-desemprego e do abono, além da terceirização”.

Entre as propostas que estão paradas no Congresso Nacional estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial; a recomposição do poder de compra das aposentadorias; a correção da tabela do IR e juros baixos.

“Para nós juros altos, tarifas e crédito caros, a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores, desindustrialização e desemprego aprofundam a recessão. A Pauta Trabalhista é importante e prioritária para a retomada do crescimento econômico nacional”, destaca Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco e vice-presidente da Força.

“Estamos atentos. Temos ido a Brasília para sensibilizar os parlamentares junto com o deputado Paulinho. Mas o jogo de forças é desfavorável para os trabalhadores”, ressalta Paulo Ferrari, presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios de São Paulo.

Fonte: Força Sindical

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