Sindigráficos denuncia empresa Laborprint ao Ministério do Trabalho

Data da postagem: 20/05/2020

O Sindigráficos apresentou uma série de denúncias contra a empresa Laborprint Gráfica e Editora Eirelli, que vem desrespeitando os direitos dos atuais trabalhadores e empregados demitidos, lesando-os ainda mais em um momento tão frágil para o país. As denúncias foram realizadas no Ministério Público do Trabalho em Barueri.

Segundo o Sindigráficos, empregados e ex-empregados procuraram o setor jurídico do Sindicato, que comprovou a veracidades das denúncias em questão. A empresa não vem recolhendo o FGTS mensal nas contas de seus trabalhadores de acordo com a lei. Com isso, além dos trabalhadores, empregados demitidos com anos de empresa são penalizados com diferenças palpáveis de FGTS não recolhido.

Além disso, os trabalhadores vêm sofrendo com problemas em relação às verbas rescisórias. Em abril, a empresa demitiu diversos trabalhadores e calculou suas verbas rescisórias com redução salarial de 25%, informando que a medida é baseada nos artigos 501 a 503 da CLT e suscitando a decretação do estado de calamidade devido a pandemia. No entanto, nunca apresentou acordo para a maioria dos trabalhadores, tampouco informou ao Sindigráficos.

Resumidamente, os trabalhadores vêm sofrendo com irregularidades nos depósitos do FGTS e ainda têm as verbas rescisórias parceladas e com redução.

Além de tudo isso, a empresa realizou a redução de salários e jornadas de maneira ilegal, sem os dispositivos da Medida Provisória 936, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

Sendo assim, o Sindigráficos denuncia a empresa ao Ministério do Trabalho e solicita algumas medidas, como a prestação de contas da empresa e a quebra de sigilo bancário.

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