Em Brasília, gráficos engrossam passeata da luta por 40 horas

Data da postagem: 29/07/2011

No último dia 6 de julho, nosso Sindicato foi a Brasília, junto com a nossa central, Força Sindical, para uma grande manifestação que marcou a posição do movimento sindical na luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução dos salários. Além da Força e do nosso sindicato, também participaram da organização do movimento as centrais CGTB, CTB, UGT e Nova Central.

Cerca de 6 mil trabalhadores participaram da manifestação, que fechou duas das seis vias do Eixo Monumental, uma das principais vias da Capital Federal. Os manifestantes saíram da Catedral de Brasília e seguiram para o prédio anexo da Câmara dos Deputados. Não houve registros de incidentes durante a passeata.
A manifestação fez parte da programação da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora, definida na Conclat em 2010. Ao longo deste mês estão ocorrendo ações em várias partes do país. Em São Paulo, o movimento culminará com uma grande manifestação está no dia 3 de agosto, partindo do estádio do Pacaembu, às 10 horas, para a avenida Paulista e a seguir até a Assembleia Legislativa.
Além da redução da jornada, a pauta da Agenda Unitária inclui outras reivindicações:

Fim do fator previdenciário;
– Regulamentação da Convenção 151 (negociação coletiva no setor
público) e a ratificação da Convenção 158 (contra a demissão imotivada);
Mudança na política econômica do governo (redução dos juros, novo projeto de desenvolvimento, mais e melhores empregos, salário igual para trabalho igual );
– Garantia de aplicação de 10% do Orçamento da União em Educação;
Reforma agrária e reforma urbana do solo, contra as discriminações e contra a precarização das relações de trabalho por meio de terceirizações.

Nosso Sindicato continua sendo um dos principais agentes na nossa região a fomentar a luta pelas 40 horas. “Vamos continuar a pressão, não só nas fábricas mas principalmente sobre a classe política, para que os parlamentares votem a proposta que reduz a jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, entre outros itens”, ressaltou Joaquim Oliveira, presidente do Sindigráficos.

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