Mais de 30 mil pessoas participam da Conferência Nacional

Data da postagem: 14/06/2010
Pacaembu

Público no Estádio Pacaembú


No dia 1o.  de junho, o estádio do Pacaembú ficou repleto de torcedores de um time diferente do que está habituado: milhares de trabalhadores. O estádio foi palco da

Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que contou com mais de 30 mil pessoas em um evento histórico do sindicalismo brasileiro. O encontro foi organizado por cinco das principais centrais sindicais: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NTSC) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGBT).

O objetivo do evento foi apresentar aos trabalhadores e submeter à aprovação em Assembleia a Agenda da Classe Trabalhadora, documento com propostas das centrais para um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho. Para o presidente do Sindigráficos, Joaquim de Oliveira, o evento demonstra o amadurecimento político do movimento sindical brasileiro. “A unicidade na luta por objetivos comuns só acrescenta aos trabalhadores que contam com uma força cada vez mais maior nas reivindicações de seus direitos”, destacou Joaquim.

De acordo com Joaquim de Oliveira, a assembleia debateu temas fundamentais para o trabalhador como desenvolvimento do país com a valorização do trabalho, distribuição de renda, igualdade e inclusão social. “Não podemos falar em desenvolvimento se isso não for acompanhado com a valorização do trabalho. Afinal é através do trabalhador que o Brasil se desenvolve e é necessário que também haja um política de desenvolvimento social”, afirmou Joaquim.

O documento elaborado pelas centrais sindicais (agenda) reúne 249 propostas, organizadas por eixos estratégicos: crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno, valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão Social, estado como promotor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental, democracia com efetiva participação popular, soberania e integração internacional e direitos sindicais e negociação coletiva.

A agenda foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores presentes e será entregue a cada um dos candidatos à presidência com o objetivo de que as propostas do movimento sindical brasileiro sejam incorporadas por eles já nas próximas eleições.

“Agora as entidades irão pressionar estes candidatos para que as propostas sejam absorvidas em seus programas de governo e beneficiem milhões de trabalhadores brasileiros”, finalizou Joaquim.

A agenda foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores presentes e será entregue a cada um dos candidatos à presidência com o objetivo de que as propostas do movimento sindical brasileiro sejam incorporadas por eles já nas próximas eleições.

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