País perde 1,3 milhão de emprego

Data da postagem: 23/01/2017
Brasil, São Paulo, SP. 13/05/2013. Secretaria Municipal do Desenvolvimento promove "Feira do Trabalho 2013" oferecendo cerca de 5000 empregos em diversas áreas. Foram montadas barracas em frente ao Correio Central no Vale do Anhangabaú. - Crédito:TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:150810

Crédito:TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:150810

O ano de 2016 encerrou com queda no ritmo da perda de empregos formais no País, conforme o Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, foram fechadas 1.321.994 vagas, 14% a menos do que no mesmo período de 2015.

Apesar dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ainda serem negativos, a comparação já mostra uma diminuição significativa no fechamento de vagas.

A crise começou a perder fôlego em abril de 2016, quando o País registrava o pico de 1.825.609 vagas fechadas em um período de 12 meses. Mas esse número começou a cair mês a mês. No final do ano, a perda em 12 meses já estava menor em 503.615 postos. Em dezembro, período que historicamente mostra aumento nas demissões, a perda foi de 462.366 vagas, 22,4% menor do que no mesmo período de 2015, “outro dado que mostra o arrefecimento na crise do emprego”.

Contudo, 2016 ainda apresentou resultados negativos em todos os setores. Em números relativos, o setor que menos sofreu nos últimos 12 meses foi o da Agricultura, com um fechamento de apenas 0,84% das vagas, seguido pela Administração Pública, que teve percentual negativo de 0,97%. O Comércio e os Serviços tiveram perdas de 2,22% e 2,28% respectivamente.

Já o setor que mais sofreu foi o da Construção Civil, que fechou 13,48% dos postos formais, seguido pelo Extrativo Mineral (-5,67%) e a Indústria da Transformação (-4,23%).

Com relação ao salário, o Caged apontou que na média de admissão em 2016, esse ganho do trabalhador caiu 1,09% ante 2015, passando de R$ 1.389,19 para R$ 1.374,12.

Regiões

Entre as 27 unidades da federação, os estado de Roraima se destacou com resultado positivo na criação de empregos formais no ano passado. O estoque de vagas passou de 51.662 em dezembro de 2015 para 51.746 em dezembro de 2016 – uma alta de 0,16%. Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também foram os que menos sofreram com a crise em 2016.

Fonte: DCI

GALERIA