Preço da cesta básica aumenta em 17 cidades

Data da postagem: 8/05/2015

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Do total de 18 cidades onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, 17 tiveram aumento de preço no conjunto de bens alimentícios, em abril. As maiores elevações foram apuradas em Campo Grande (6,05%), Rio de Janeiro (4,51%), Natal (3,98%) e João Pessoa (3,98%). O único decréscimo foi registrado em Manaus (-1,73%).

Em abril, o maior custo da cesta foi apurado em São Paulo (R$ 387,05), seguido de Vitória (R$ 376,46) e Rio de Janeiro (R$ 374,85). As cestas com menores valores médios foram observadas em Aracaju (R$ 281,61), João Pessoa (R$ 299,90) e Natal (R$ 300,73).

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em abril de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.251,61, 4,13 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00.

Em março de 2015, o mínimo necessário era ligeiramente menor e correspondeu a R$ 3.186,92, o que equivalia a 4,04 vezes o piso vigente.

Em abril de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 3.019,07 ou 4,17 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

Fonte: Dieese

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