Trabalhador pode pedir correção de registros no INSS

Data da postagem: 18/06/2013

previdencia

O trabalhador precisa ficar de olho nos extratos do Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) para saber se todas as suas contribuições estão registradas no INSS.

A falta de registro das contribuições costuma afetar, principalmente, trabalhos anteriores a 1976, que podem faltar no sistema.

Se algum período não estiver cadastrado, é preciso procurar o posto para corrigir os dados e evitar problemas ao pedir a aposentadoria.

Em uma justificativa enviada ao TCU (Tribunal de Contas da União), o INSS admite que há falhas no seu banco de dados.

A baixa qualidade dessas informações está entre os entraves para o cumprimento das metas de concessão imediata de benefícios.

Quem tem o Cnis atualizado consegue se aposentar em meia hora.

Resposta

Em nota, o INSS explicou que o Cnis é fruto das informações repassadas pelas empresas –o que, desde 1999, é feito pela GFIP (guia de recolhimentos).

Para períodos anteriores, as informações “foram coletadas de cadastros sociais”, como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), “dentre outros que foram considerados a partir de 1976”.

O instituto afirma que é natural um avanço nessa coleta de dados, mas considera que “um cadastro histórico pode conter lacunas que necessitam ser saneadas”.

Por isso, o segurado pode ter de complementar as informações dos trabalhos realizados ao longo de sua carreira.

O INSS diz que “tem promovido melhorias contínuas para aprimorar o Cnis, promovendo o cruzamento de dados, por exemplo, com o cadastro do CPF da Receita”, na intenção de melhorar a consistência das informações existentes e, com isso, diminuir a necessidade de complementação dos dados nos pedidos de benefício no posto.

Segundo o órgão, “é importante que o segurado fiscalize a sua própria história”, consultando o extrato do Cnis, para “ter a tranquilidade de que, no momento de requerimento de algum benefício, seus dados estejam todos confirmados e correspondendo a sua história laboral”.

Fonte:  Agora

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