69% dos profissionais não acreditam que desemprego irá diminuir após a Copa

O último país a receber a Copa do Mundo de Futebol, a África do Sul, não teve nenhum legado após o evento, atualmente o país tem uma taxa de 25% de desemprego e as greves por salários maiores são constantes. Em face desse cenário, o site de empregos Trabalhando.com realizou uma pesquisa com cerca de 400 profissionais para entender o que eles esperam que aconteça com a empregabilidade após a Copa no Brasil.

Para 69% deles a taxa de desemprego não diminuirá após a Copa, enquanto 31% acreditam que sim, o número de empregos irá aumentar e o país uma geração de empregos cada vez maior.

A pesquisa também perguntou os motivos pelos quais os entrevistados tinham opinado negativamente em relação às taxas de desemprego: 42% acreditam que muitos profissionais que trabalham em áreas ligadas à Copa, como turismo e engenharia, perderão seus empregos após o megaevento; para 32% a taxa se manterá igual e, para 20%, o evento atrairá muitas empresas estrangeiras o que gerará mais emprego, enquanto para 6% o evento atrairá novos imigrantes o que trará mais concorrência ao mercado.

Na opinião de Caio Infante, diretor geral da Trabalhando.com, a Copa do Mundo pode ter servido para muitos encontrarem emprego, mas é importante se preparar para o que virá. “É difícil prever, o Brasil está investindo para receber turistas do mundo todo, parte dessa estrutura, porém, ficará sem ou com pouquíssimo uso, após o evento. É preciso aproveitar esse momento para aprender coisas novas e até aprender um novo idioma”, explica.

Infante também comenta que trabalhar em algo relacionado à Copa pode ser um diferencial para o currículo. “Para os profissionais de turismo ou de engenharia, por exemplo, que trabalham em temas relacionadas à Copa, esse pode ser um diferencial e tanto no currículo. É importante saber usar essas informações para crescer profissionalmente”, finaliza.

Fonte: ABRH-Nacional